
Certos acontecimentos ficam para sempre gravados na memória.
Uns se tornam inesquecíveis pela intensidade com a qual acontecera e, outros, pela forma como aconteceram.
O fato é que independente da importância pra quem quer que seja, cada fato ocorrido em nossa vida possue o seu valor particular.
Existem pessoas que se tornam incríveis aos nossos olhos pelo simples fato de serem elas mesmas. Outras pessoas fazem de tudo para serem notadas (e por vezes, apenas nos deixam lembranças desagradáveis.). Mas tem aquelas pessoas que de tão simples passam a ocupar o status de “ser especial”, mesmo sem pronunciar uma palavra sequer. Basta estar ali do lado, presente, única.
Desde o nosso nascimento presenciamos as mais diversas situações. Algumas atraentes aos nossos olhos e, outras, nem tanto. Mas todas estão ali, guardadinhas num cantinho reservado justamente por elas.
Algumas pessoas se emocionam facilmente quando reencontram cartas antigas (algumas vezes relacionadas á infância) e outros mais atuais, porém de valor sentimental incalculável. Bom mesmo é viver cada segundinho da vida, como se ele fosse a nossa ultima oportunidade de presenciar tais momentos. E melhor ainda, juntar todo o pessoal e fazer um flashback de todas as brincadeiras feitas (algumas até fora de hora).
Há quem chore ao reviver a experiência do primeiro beijo, assim como existem aqueles que se emocionam simplesmente por lembrarem de um bilhete com uma cantada inocente.
Até mesmo aqueles momentos que ainda se encontram nos registros pessoais e, que se dependesse de cada um já teria sumido, mais pra frente podem ser vistos como material de aprendizado.
De vez em quando seria bom poder ter uma segunda chance. Pode fazer diferente o que não foi feito no momento propicio. Mas como nem sempre temos essa oportunidade, o jeito é pensar duas ou mais vezes antes de dar o próximo passo.
Há quem diga que, para construir uma amizade leva-se muito tempo. Porém, para destrui-la, não precisa de muita coisa. E a lembrança que ficará desse fato, faz parte daquelas que por todo o sempre tentaremos apagar dos nossos registros (mas que em certas oportunidades, não são apagadas de forma alguma.).
Não conheço aquele (a) que ao recordar uma paixão antiga, assuma não sentir falta dos velhos tempos. Ou até mesmo das brincadeiras de criança (época na qual não se tinha preocupação maior senão a de escolher a próxima curtição).
Independente do valor empregado a cada lembrança, lá está ela fazendo parte do nosso viver. E não importa quão ínfima seja a nossa participação na historia da humanidade, por alguma razão deixaremos nosso registro na vida de alguém.
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